Ainda embalados pelos hinos de louvor e de profunda alegria que vivemos pela beatificação de nossa querida Madre Clélia Merloni, e ao mesmo tempo comovidas pela seriedade da celebração e proclamação da santidade de nossa Madre, sinto-me interpelada perguntar-me: o que espera de mim a Igreja? O que deseja de mim Madre Clélia? Qual é o contexto histórico deste momento em que Madre Clélia é beatificada? Que resposta eu, você, todos nós somos chamados a dar e se faz necessária hoje?

 A beatificação de Madre Clélia não é uma página a mais para a história da Igreja e do Instituto, é sim, uma nova missão que se abre e nos interpela neste momento da história do mundo em que Deus parece descartável, desnecessário, o último a ser procurado no meio de um mundo de coisas e necessidades, vemos nações inteiras imersas no sofrimento, dor e morte, multidões caminhando em busca de pão e de vida. Madre Clélia com a beatificação está a me dizer que o que o mundo mais precisa é de amor, doação, dedicação, cuidado, acolhida, solidariedade, oração, fé, entrega, serviço. Todos estes gestos dependem de ouvidos que escutem os apelos dos irmãos, de corações que se deixam tocar por estes apelos, de olhos que veem o que ouviram, de mãos que se abrem e estendem aos necessitados e de pés que nos levem, nos permitam sair, partir, chegar até onde o coração nos pede para ir...

Bem-aventurada Madre Clélia, fortalecei em nós a identidade e o Carisma de sermos Apóstolas como os Apóstolos, Apóstolas da Reparação e Apóstolas do Amor.


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